Porque você deve assistir Doom Patrol
Os personagens que eu gosto, a saber: Cliff, o homem robô; Larry, o Homem-Negativo; Crazy Jane; Victor Stone, o Cyborg; Rita, a Mulher-Elástica; e Niles Caulder, o Chefe
Doom Patrol é um sucesso absoluto no DC Universe, serviço de
streaming da DC Comics, encantando público e crítica de forma quase unânime e esse sucesso pode ser atribuído a fidelidade aos quadrinhos em figurino, enredo e roteiro. Por
isso, hoje irei listar os pontos que mais gosto na série, segue o fio:
Elenco icônico
Todos merecem destaque. Alguns podem começar a série como se não tivessem espaço, como a atriz Rita Farr, a Mulher Elástica que perde o
controle da densidade de seu próprio corpo, interpretada por April Bowlby, mas
que, com o tempo, demonstra liderança para a equipe. Brendan Fraser está maravilhoso como
Cliff Steele, um piloto de corridas que sofre um grave acidente, ficando vivo
apenas por ter seu cérebro acoplado a um corpo totalmente robótico [sim, e eu me
emociono quando ele fica triste na versão robô e consegue transmitir a
agonia perfeitamente].
Timothy Dalton é Niles Caulder, o Chefe, o responsável por
mentorar a equipe e o vilão da temporada, Mr. Nobody, é interpretado
brilhantemente por Alan Tudyk, que ganha espaço como um dos vilões mais sarcásticos
e carismáticos das séries de super-heróis da atualidade. Diane Guerrero interpreta
Crazy Jane, que tem 64 personalidades, cada uma com um poder diferente, o que
encanta e a torna mais interessante. É a minha personagem favorita da série e
acho que temos aqui a melhor atuação também <3
Crazy Jane com uma de suas 64 personalidades, a Lucy Fugue
Matthew Bomer dá vida a Larry Trainor, ex-piloto de aviação
que sofre um acidente e fica conhecido como Homem-Negativo após ter uma entidade
cósmica radioativa em seu corpo. O mais interessante é a sua batalha para se
aceitar, o que rende um dos melhores episódios da série para mim [Danny’s
Patrol]. Joivan Wade chega com Victor Stone, o famosinho Cyborg, trazendo
uma carga dramática para seu personagem, principalmente com seus medos em
perder o seu lado humano, conforme o seu lado máquina evolui dentro dele. A parte
que eu mais amo com o Cyborg são as referências a Liga da Justiça <3
Larry sendo feliz em Danny, a Rua. Essa cena é absolutamente tudo para mim <3
Narrativa
A escolha de estruturar a série de forma diferenciada é um
acerto, entregando episódios, repartidos como uma peça da história que funciona
individualmente e avança a trama principal, sem oferecer um desfecho simulado. Além
de mostrar os dois lados da moeda muito bem, antes de seus acidentes, os
protagonistas eram pessoas ruins que valorizavam pouco suas famílias e
conquistas. Doom Patrol fala muito sobre medo, tristeza, aceitação e segundas
chances, mas esse drama todo está atrelado a um senso de humor absolutamente
bizarro e surreal [estejam preparados!].
Vocês já viram alguma série mostrar um burro peidando dizeres como: "A mente é o limite."
Coisas técnicas
A fotografia da série é incrível, com uma paleta de cores
que enche os olhos e uma direção ótima, considerando que a série tem um
orçamento baixo. Os efeitos de CGI poderiam ser melhores? Sim, mas não é nada
que você não consiga assistir. A quebra da quarta parede [quando personagens
interagem com o público] acontece e é sensacional, rendendo uma das cenas mais icônicas
com o vilão.
Um vilão usando camisa da série é tudo na minha carreira <3
No Brasil, a série tem seus episódios exibidos com
exclusividade no país pelo canal Cinemax, da HBO. Você pode conferir o trailer aqui. Ah, a segunda temporada está
confirmada para esse ano no dia 25 de junho na HBOMax - ainda bem!
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